A ultrassonografia, também conhecida como ecografia, é um método diagnóstico não invasivo, seguro e de baixo custo, que se baseia no fenômeno de interação de som e tecidos.
A freqüência das ondas sonoras geradas pelo transdutor é proporcional a resolução das imagens obtidas. Transdutores mais modernos de alta frequência produzem imagens de alta resolução, aumentando consideravelmente a sensibilidade diagnóstica do método.
A ultrassonografia permite também, através do efeito doppler, o estudo hemodinâmico de órgãos e tecidos, auxiliando e interagindo diferentes especialidades médicas, firmando-se cada vez mais como um dos pilares diagnósticos da medicina moderna.
No CID utilizamos aparelhos de última geração, com transdutores convexos e lineares de até 18 MHz e efeito “power-doppler”, que proporcionam a geração de imagens de alta definição e com aplicabilidade diagnóstica em diversas patologias.
CID mais uma vez tornou-se pioneiro ao oferecer à classe médica os protocolos internacionais de avaliação articular pela ultrassonografia com “power-doppler”.
Ao acessar a área restrita, médicos e pacientes poderão ter acesso aos resultados de seus exames, que serão disponibilizados em até 48 horas após sua realização. Este exame é realizado com hora marcada e apenas na unidade CID – Botafogo.
Ao lado, alguns exemplos de imagens geradas em nossos exames.
Em adição, em outras aplicações na Reumatologia, o método é superior à ressonância porque permite a análise dinâmica (com a movimentação da articulação), e pode ser utilizado como guia para procedimentos ambulatoriais ou “à beira do leito”, como artrocentese e infiltração articular.
Utilizando transdutores de frequências variadas, a maior parte das articulações pode ser avaliada pela Ultrassonografia, incluindo o quadril e o ombro, cuja avaliação ao exame físico convencional e pela radiologia comum é habitualmente prejudicada. Além do exame da articulação para a detecção de sinovite, é possível caracterizar seu componente predominante (líquido ou proliferação sinovial) e estudar outras estruturas, como os tendões, as ênteses, a cartilagem e a superfície óssea, possibilitando a pesquisa de erosões nas doenças inflamatórias.
O desenvolvimento e o aprimoramento de novas técnicas de imagem, como a ultrassonografia articular com transdutores de alta freqüência, capazes de detectar alterações milimétricas em pequenas articulações, aliado ao recurso do “power-doppler”, que agrega dados de estudo da circulação intra-articular, vieram ao encontro dessas necessidades clínicas, fornecendo uma ferramenta útil, de fácil realização e capaz de detectar alterações com maior acurácia que o exame físico e mais precocemente que a radiologia convencional.
Nenhum preparo específico. Recomendações gerais:
• Trazer os exames anteriores da mesma região mesmo que não sejam de ultrassonografia: radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
• Usar roupas confortáveis.
Em comparação com a ressonância nuclear magnética e a Ultrassonografia, o exame físico tem sensibilidade pouco superior a 40% na detecção de sinovite de mãos e pés em pacientes com artrite reumatoide.
Apesar de bastante específicas, as alterações descritas na radiografia simples surgem muito tardiamente, e muitas vezes demonstram justamente a presença de lesões cujo objetivo no manejo da doença é de que não ocorram, como as erosões. Além disso, a radiografia não é capaz de detectar alterações em estruturas como os tendões e as ênteses.
Apesar de ser considerada como “padrão ouro”, a Ressonância Magnética é um exame desconfortável para muitos pacientes, contra-indicado nos portadores de próteses metálicas, demorado, de custo elevado e que necessita de uso de meio de contraste, e por esses motivos não permite a avaliação de muitas articulações em um só momento. Dessa forma, a Ultrassonografia se coloca como um método muito mais viável na abordagem diagnóstica e terapêutica sequencial dos pacientes com artrite inflamatória.
Os benefícios e a potencial viabilidade da US na Reumatologia, em suas inúmeras possibilidades de aplicações, têm proporcionado destaque ao método como ferramenta de grande utilidade em conjunto com o exame físico, a radiologia convencional e os exames laboratoriais, tanto no momento do diagnóstico como no acompanhamento e monitorização do tratamento de pacientes com doença articular inflamatória.
Não trabalhamos com convênios para a realização de Ultrassonografia.